terça-feira, 8 de novembro de 2011

A greve geral não resolve coisa alguma - Há que mudar as coisas fazendo funcionar os processos crime contra os que nos governaram de forma criminosa

Os portugueses estão numa situação catastrófica.
Sem crescimento económico e melhor organização do trabalho e das empresas ,Portugal não vai a lado algum.
Infelizmente os trabalhadores por conta de outrem, as pequenas empresas - muitas familiares - grande parte dos trabalhadores independentes,  são os que mais sentirão a crise económica terrível que se abateu sobre nós todos.
Mas a greve não é solução.
A solução passa por um pacto social - empregadores/trabalhadores por conta de outrem/empresas e trabalhadores independentes  - para mudar o sistema velho, anquilosado em que vivemos.
Para produzir mais, para depos termos mais benefícios.
E passa por responsabilização criminal dos responsáveis pelas grandes burlas  financeiras, pela má gestão governamental, pela responsabilização dos gestores que geriram mal as empresas públicas.
E, naturalmente pela mudança de atitude do Ministério Público, perseguindo  sem tibiezas toda essa gente.
Pelo lado do Governo é necessário coragem para que os parâmetros acima indicados se concretizem.
Um processo penal fraco, juizes com receio dos poderes politico e económico, tantas vezes determinados por forças ocultas, como a Maçonaria, manterá tudo na mesma.
E na mesma como estamos  desde 1851.
A greve só nos fará ficar mais próximo da Grécia do que dos países ricos do centro e norte da Europa.
A Greve serve para os que mandam na UGT e na CGTP - e que também são co-responsáveis pelo estado a que chegámos - mostrarem serviço, uma atrás da outra.
No fundo são os trabalhadores, os mais fracos que sofrerão os prejuízos da greve e nada de bom tràs.
 
 

2 comentários:

  1. Passos Coelho não vai mover processos crime a ninguém. Sócrates governou mal e governou-se e foi estudar filosofia. Votei PDS, como sempre. Não o voltarei a fazer. São todos iguais...

    ResponderEliminar
  2. Boa, boa é esta dos cortes salariais na Administração local serem destinados a pagamentos de despesas produzidas nessas autarquias. Tal significa que esses "cortes" servirão para pagar automóveis, combustíveis, passeatas e jantaradas geradas pelos senhores autarcas. Igualmente, servirão para pagar obras desnecessárias e parcerias público-privadas. Então, se ´há dividas, por que razão não se responsabilizam esses autarcas ? Se contraíram dívidas é porque não tinham cabimentado esses encargos ou ultrapassaram ilegalmente essa cabimentação. Assim sendo, violaram normas de execução orçamental e geriram danosamente a coisa pública. Esses factos tipificam crimes! Não se venha alegar que não há quadro legal sancionatório para politicos. É falso. A lei prevê a punibilidade desses comportamentos, sem necessidade de dolo directo. Então, também não existe, a figura do " dolo eventual " e da "negligência", que é punível. O MP ou não quer ou não sabe. Consulte-se a Lei nº 34/87 e o actual Código Penal. Existem aí normas para incriminar...

    ResponderEliminar