quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A inadmissível posição do Presidente da Associação de Medicina de Emergência - Teste ao sistema de atendimento do INEM

O INEM não passa de um serviço público.
Que tem o dever de funcionar bem.
Infelizmente sabemos que ao longo dos anos têm sido noticiados casos  de mau atendimento , de mortes de pessoas à espera de socorro - uma pessoa foi  mesmo filmada sentada numa cadeira junto ao Bairro do Relógio em Lisboa que esperou cerca de uma hora - até ser atendida.
E há vários casos de morte por falta de atendimento de urgência, desde o caso junto ao Hospital de Anadia até ao caso de Samora Correia.
Para testar um serviço só através da experimentação.
Os deputados do PSD  fizeram muito bem em telefonar para o 112  para testar o tempo de espera.
Para não se falar de cor.
A posição do Presidente da Associação de Medicina de Emergência é intolerável de todos os pontos de vista, incluindo o legal, apontando no sentido de haver coacção sobre órgão de soberania.
Veja-se aqui o caso reportado  no jornal "Expresso" :
Bom , parece  que estes individuos entendem que os serviços são testados a partir de conversa fiada, mas sempre longe da prova ciêntifica, para tudo dar certo segundo os seus pontos de vista.
A senhora deputada , no exercício das suas funções tinha todo o direito de testar, pela via da experimentação, os tempos de reacção, de atendimento do serviço 112.
O mero médico ao permitir-se imputar à senhora deputada a prática de um crime tem de ser responsabilizado.
Para isso segue para o Ministérioo Público queixa assinada por mim para investigação da prática de eventual crime de coacção sobre  órgão de soberania.
Por outro lado, o INEM deve abrir processo disciplinar para averiguar a responsabilidade de tal individuo.
Porque como ele não pode deixar de saber a  senhora deputada não cometeu qualquer crime e quem deve ser demitido é ele, que apenas deve desempenhar as suas funções, submeter-se a fiscalização da Assembleia da República quando necessária.

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